BRAVA GENTE BRASILEIRA

  Após assistir a essa palestra, você nunca mais vai aceitar a frase "é agora proibido pela LGPD" como resposta. Isto é, sua pesquisa vai andar.  A LGPD, sigla para a  Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais   [Lei n° 13.709/2018] —  promulgada teoricamente para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade da pessoa natural, ou seja das pessoas vivas —  tem sido escusa para zeladores de documentos públicos e privados com estatuto de público (especialmente os documentos da Igreja Católica) impedirem o acesso de pesquisadores.     Com a LGPD, as  "pequenas autoridades" ganharam  fôlego para exercer sua coaç~~ao  Nesta palestra do Colégio Brasileiro de Genealogia,  o promotor de Justiça  e genealogista Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho hierarquiza a LGPD diante de leis superiores,  cotejando-a com as leis vigentes e  as históricas, inclusive  o acordo do que instituiu o Padroado  em Espanha, Portugal e por consequência na América Portuguesa.  

Já estão abertas as  inscrições para o RootsTech 2022 , considerado o maior evento de genealogia  do mundo.  O encontro  acontecerá  dias  3, 4 e 5 de março de 2022,   de modo virtual e global,  aberto a qualquer pessoa do mundo, e integralmente gratuito.  O tema deste ano é “Escolha a Conexão”.   Mas para grande parte dos brasileiros, a conexão está escolhida Isso porque 95  sociedades genealógicas judaicas estarão participando do evento a fim de nos ajudar a descobrir a ascendência judaica de velhas famílias estabelecidas em nosso País.   Como é sabido por todo genealogista, boa parte dos brasileiros descende de famílias judaicas: convertidas à força (anussim) ou criptojudaicas.  Essa ascendência judaica é até comprovada matematicamente, como provou ainda no século XVIII o diplomata luso-brasileiro Alexandre de Gusmão.  O difícil é encontrar o vínculo e especialmente documentar a árvore genealógica com registros de credibilidade histórica.  Agora, as próprias entidades  O registro p

POR DANI SHAPIRO  publicado em 3 DE JANEIRO DE 2019  na Time A escritora Dani Sahpiro escreveu um livro sobre verdade acerca da sua ancestralidade Uma noite do inverno de 2016, meu marido mencionou que estava mandando um daqueles kits comerciais de teste de DNA. Ele perguntou se eu queria que ele pedisse um para mim também. Eu poderia facilmente ter dito não. Eu não estava curiosa sobre a minha ancestralidade. Afinal,  sabia de onde vinha – éramos judeus ashkenazi da Europa Oriental tanto do lado do meu pai quanto do da minha mãe.  Em vez disso, eu disse sim. Por que não? Parecia um jogo – como aqueles testes de personalidade que as pessoas costumam fazer online. Os resultados, quando os recebi alguns meses depois, mudaram tudo que eu já havia entendido sobre mim. Eu era apenas metade ashkenazi do Leste Europeu, como descobri. Uma pessoa de quem eu nunca ouvira falar foi identificada como uma prima de primeiro grau. A verdade era inevitável. Meu querido pai, que morreu em um acidente

A Internet possibilitou a democratização da pesquisa genealógica. A investigação que antes era cara devido a deslocamentos e poderia levar anos — e, para os comuns, só feita em feriados ou nas férias — está disponível nos arquivos digitalizados, nas horinhas de folga. E ao não ser que você seja um pesquisador avançado e faça uma ou outra assinatura, tudo é feito ao custo já orçamentado da sua banda larga mensal. Foi essa democratização que multiplicou os pesquisadores de genealogia em todo o mundo e que ampliou a troca de informações em comum. Assim, o que antigamente era privilégio de gente nobre ou no mínimo endinheirada, hoje está à disposição do cidadão comum, desde que interessado. Para começar sua pesquisa não é necessário grande investimento, a não ser algumas horas por semana e muita persistência. Preservar a história da família e montar a árvore genealógica são um trabalho de amor para as gerações futuras. Experimente você também. Conte conosco. Para aprender a pesquisar